A Fisioterapia vestibular (FV), também conhecida como reabilitação vestibular, teve sua origem na Inglaterra na década de 1940, quando um fisioterapeuta (Dr. Cooksey) e um médico (Dr. Cawthorne) elaboraram uma série de exercícios para pacientes com tontura.
No Brasil, a FV foi reconhecida como área de atuação pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), através da Resolução nº. 419/2012 (02 de junho de 2012 – D.O.U. nº 131, Seção 1, 09/07/2012).
O que é: A FV é definida como uma área de atuação específica da Fisioterapia, na qual este profissional faz a avaliação e o diagnóstico funcional, para elaborar e aplicar o tratamento mais adequado. Este pode ser através de exercícios (cinesioterapia) ou manobras especiais, suaves e indolores. Diversas pesquisas internacionais comprovam que a FV é eficaz no controle da tontura e outros sintomas relacionados, como náusea, mal estar geral e desequilíbrio. Os recursos fisioterapêuticos aplicados, primariamente partem de um minucioso processo de avaliação.
Na reabilitação dos distúrbios vestibulares, muitos reflexos fisiológicos são buscados em busca da compensação pelo Sistema Nervoso Central (SNC), assim como práticas que repliquem as atividades de vida diária do paciente.
Os principais distúrbios vestibulares diagnosticados são: Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB), Hipofunção Vestibular, Síndrome do Desuso, medo de quedas em idosos, dentre outros; sendo muitas vezes, multifatorial.
SINTOMAS RELACIONADOS: O paciente pode referir quadros de tontura, que pode manifestar-se com caráter rotatório (vertigem) ou não rotatório, histórico de quedas, cinetose, sensibilidade ao espaço e movimento, até confusão mental, déficit de atenção dentre outros.